A morte das adolescentes, em Itajubá Minas Gerais, supostamente provocada por afogamento, ou uma cobra existente no local me fez lembrar um outro acontecimento que fiquei sabendo, quando numa pescaria, a rede jogada no rio ficou enganchada, onde a profundidade era de pouco mais de três metros. Um dos pescadores desceu para desenganchar e foi surpreendido por um poraquê, peixe também chamado de peixe-elétrico que descarregou no jovem homem uma carga elétrica equivalente a uma voltagem suficiente para matar.
O animal de cor escura, de aproximadamente um metro de comprimento chegou a ser percebido pelos atentos envolvidos ali bem próximos, que nada puderam fazer para salvar o amigo. Foi tudo muito rápido.
No caso das adolescentes de Itajubá, no meu entendimento não dá para descartar a hipótese de que elas poderão ter sido vitimas também de um peixe elétrico.
Sobre o assunto, a última palavra será dos peritos que cuidam do caso.
terça-feira, 24 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
PORQUE TAMBÉM É RESPOSTA
Responder perguntas de uma criança é preciso ter cuidado e ser sincero sempre. É bom não deixar margens para “os porquês”. É que nossa resposta dificilmente a satisfaz e eles (os porquês) vêm logo em seguida. E aí você fica naquela de procurar palavras que acredita vai contentá-la ou mesmo pedir para mudar de assunto, essa eu vou ficar te devendo, preciso sair, entre outros é melhor que dizer qualquer coisa que não condiz com a verdade.
Nesse sentido, por conta de morar em apartamento tenho do lado uma dessas crianças (dez anos), inteligente e estar sempre testando meus conhecimentos, às vezes pedindo ajuda para resolver tarefas da escola, ou mesmo elas (as perguntas) surgem numa simples conversa. Nas últimas eleições perguntou dos candidatos postos a presidente da república, em qual eu iria votar.
- O voto é secreto, por isso não vou dizer – respondi.
Não insistiu e disse em quem ia votar, ou melhor, seus pais.
Numa outra conversa perguntou qual era minha religião. Tentei argumentar dizendo que acreditava em Deus.
- Também acredito em Deus, mas tenho minha religião que é a dos meus pais e a sua qual é?
- Procuro cuidar bem do corpo e do espírito. O corpo vai ficar na terra e o espírito vai para Deus, conforme diz na bíblia.
Ficou em silêncio e resolvi interromper dizendo e aí não vai mais perguntar?
- Não!
- Por quê?
- Por que!
Um por que tendencioso para não adianta, você não diz!
Disse tchau e me deixou cheia de dúvidas. E aí fui sincera?
Nesse sentido, por conta de morar em apartamento tenho do lado uma dessas crianças (dez anos), inteligente e estar sempre testando meus conhecimentos, às vezes pedindo ajuda para resolver tarefas da escola, ou mesmo elas (as perguntas) surgem numa simples conversa. Nas últimas eleições perguntou dos candidatos postos a presidente da república, em qual eu iria votar.
- O voto é secreto, por isso não vou dizer – respondi.
Não insistiu e disse em quem ia votar, ou melhor, seus pais.
Numa outra conversa perguntou qual era minha religião. Tentei argumentar dizendo que acreditava em Deus.
- Também acredito em Deus, mas tenho minha religião que é a dos meus pais e a sua qual é?
- Procuro cuidar bem do corpo e do espírito. O corpo vai ficar na terra e o espírito vai para Deus, conforme diz na bíblia.
Ficou em silêncio e resolvi interromper dizendo e aí não vai mais perguntar?
- Não!
- Por quê?
- Por que!
Um por que tendencioso para não adianta, você não diz!
Disse tchau e me deixou cheia de dúvidas. E aí fui sincera?
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