quinta-feira, 25 de março de 2010

UMA CONCLUSÃO!

Já li alguma coisa de que a regularização demográfica vai se impor seja através de catástrofes, seja através do bom senso.
Catástrofes, sempre associadas a terremotos, ondas gigantes, deslizamentos, enchentes, nevascas que atinge cidades, regiões etc, desde que se tem notícia existiram e com certeza tinham o mesmo poder de destruição que têm hoje. Mas, devido ao despovoamento de grandes áreas, regiões, ausência de muitas cidades com suas construções, aglomerados... Essas forças destruíam ou modificavam muito mais o que existia na própria natureza.
Hoje é diferente, a população cresceu muito; cidades com seus arranha-céus, espaços íngremes, alagadiços e outros, são disputados e ocupados pelo um grande número de pessoas, constantemente.
No Brasil, terremotos têm sido constatados e sentidos, felizmente, de pouca intensidade; mesmo o mar invadindo algumas áreas às altas ondas de três a seis metros ficam por conta das pororocas na foz do rio Amazonas e outros rios, próximos, em determinada fase da lua. É um fenômeno natural, de grande força que invade a terra, floresta e destroem muita coisa que encontra pela frente. E, a destruição só não é maior por que os moradores já sabem, o gado sente ou ouve e dar sinas que a onda esta chegando e o homem procura segurança para si e seus animais.
Agora, enchentes e deslizamentos, principalmente nas grandes cidades têm provocado muitas mortes e destruição.
Estes, pelos motivos pelo qual acontecem (assoreamento de rios, acúmulo de lixo etc) construções em locais impróprios...Somados às vítimas do transito (em 2009 chegou a 35.000 mortes), violência doméstica e de ruas... Com vitimas fatal, com certeza um número muito maior, me faz concluir que existe no meu país, regularização demográfica, por catástrofes.

terça-feira, 16 de março de 2010

A PRESSA!

Supermercado é sempre um bom lugar para chegar lá, pelo menos penso assim, pois além dos produtos que o caracterizam, como carnes, peixes, verduras, frutas, massas, doces etc, a cada dia eles são ampliados e oferecem uma variedade de produtos, antes só encontrados em outros estabelecimentos.
É também um bom lugar para encontrar amigos, conhecidos e ainda conhecer pessoas. A grande maioria ali presente tem algo em comum: fazer compras e dificilmente não estão apressadas quando se dirigem ao caixa para pagamentos da mercadoria e fazem muita coisa, a fim de logo ser atendida.
Dia desses encontrei uma dessas pessoas e aconteceu o seguinte: cheguei ao caixa, onde geralmente a fila é pequena e lá havia um carrinho com uns dez produtos e o dono ou dona, ausente. Com certeza foi pegar alguma coisa que havia esquecido, pensei. Encostei ao carrinho parado e aguardei. Não demorou. Era um homem alto bonito, jovem o que me fez concluir que a vez de ser atendida, em primeiro lugar era minha.
Por isso dei um passo á frente para em seguida ouvir do meu adversário da fila:
- Vai passar mesmo na minha frente?
- Vou sim! – respondi e indaguei de mim mesma: Será que ele num leu o que está escrito na placa acima desse caixa?
Fiquei quieta e, bem baixinho, encetei aquela musica que no caso significava resistência - “Daqui num saio daqui ninguém me tira...”.
Mas, ele voltou a falar dizendo que havia chegado ali antes de mim e só tinha saído por um minuto.
Olhei para ele e perguntei se não havia lido o que estava escrito na placa daquele caixa.
Ficou calado e eu insisti na música.
Outra vez ele voltou a falar, dizendo que havia feito uma cirurgia, ficou de costa e desceu o cós da calça um pouco, onde vi alguma coisa como um emplastro, daqueles que dizem tira as dores.
Mesmo assim demonstrei solidariedade perguntando se estava bem. Fez uma cara que entendi, só estava com raiva por que eu não o deixava passar na minha frente.
Mas, se você pensa que ele desistiu, não foi isso o que aconteceu:
Puxou meu carrinho e olhando para mim disse que tinha pressa, uma vez que a mãe estava esperando as compras para fazer o almoço.
Ainda pensei em resistir. Ele poderia até nem está falando a verdade, mas, mãe é coisa séria e com um ah enraivecido fui para outro caixa e não olhei mais para o lado que eu sabia que estava.
Perdi a parada!