quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Saudades!

Saudades!
Nasci e cresci no interior do Acre. Floresta, rios, praias, lagos, animais silvestres, pássaros, insetos, enfim uma gama de viventes, seja do mundo animal, assim como vegetais (cada um a seu modo) fizeram parte da minha infância e adolescência.
Quando tinha oito anos, por duas vezes – faltando pouco – não cheguei ao topo da parte mais alta da serra do divisor - parque nacional.
Na subida eu ia à frente e me divertia vendo meu tio e esposa sempre parando, dizendo (para tomar fôlego) e que eu fizesse o mesmo para não me distanciar deles.
Quando já estava no alto, a paisagem avistada era deslumbrante – nunca esqueci – e poderia ser definida como um tapete verde - com alguns relevos pela copa de arvores mais altas e matizado aqui acolá com flores da estação - que se estendia até o céu encontrasse com a floresta.
Mas, por que falar disso agora, já faz tanto tempo! É que tudo isso, além de fazer parte de minha vida me faz lembrar Chico Mendes, quando se completa 21 anos que ele, covardemente foi assassinado por que defendia a utilização de tudo o que acima foi citado, de forma racional – Saudades.

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