Atenção, às aparências engana! Há muito tempo escuto pessoas falar isso. A elas (aparências) somam-se às preocupações, pressa e outros fatores adquiridos com o passar dos anos que te leva a fazer alguma coisa inadmissível para quem esta de fora.
Recentemente precisei fazer compras.
No estacionamento deixei o veículo e depois de uma hora – pouco mais – estava de volta.
Ao tentar abrir a porta do carro não consegui que a chave girasse totalmente. Tinha algum entrave no caminho. Como eu havia emprestado o carro e recebido pouco tempo antes, logo atribui que a fechadura estava com defeito e a pessoa para quem eu havia emprestado não me avisara nada. De qualquer forma eu teria que resolver o problema.
Bem próximo, um moço estacionou. Fui até lá e pedi ajuda. Ele veio e sem muita dificuldade abriu a porta do carro e quando fui entrar eis a grande surpresa: cadeiras do motorista e passageiro, novíssimas!
Intrinsecamente sorri e logo o desculpei pelo defeito na fechadura da porta.
Mas, a satisfação durou pouco. Olhei para o banco traseiro – tinha deixado umas caixas lá – e só aí à ficha caiu: o carro, embora mesmo modelo, mesma cor, a placa era diferente. Portanto não era meu.
E agora?
Não posso deixar o carro alheio com a porta aberta, afinal eu era a responsável pelo feito.
Assim pensando, pedi para que o dono do veículo fosse avisado e o aguardei. Ele foi simpático e com certeza, com toda razão, saiu dali indagando de si mesmo: como era que eu tinha uma chave que abria a porta do seu carro sem que pelo menos fossemos conhecidos.
Ta faltando segurança nas fechaduras.
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